A DENGUE EM RANCHARIA - Boletim: 09/01/2023


Situação da dengue em 09/01/2023

Pessoas aguardando resultado de exames

5

Pessoas com dengue

4

OBS: Considerando que o tempo médio de sobrevida do vírus no organismo é de, aproximadamente, 15 dias, os casos notificados no intervalo entre a data do boletim e os 15 dias anteriores, e que apresentem resultado POSITIVO são contados como PESSOAS COM DENGUE. As pessoas que apresentaram resultado POSITIVO e que foram notificadas antes do intervalo, NÃO são contadas como PESSOAS COM DENGUE. Exemplos:

  • Se o paciente foi diagnosticado com dengue em 01/01/2022 e a data do boletim é de 10/01/2022, ou seja, 10 dias de intervalo, logo, este paciente ENTRA na estatística, pois, o período de 15 dias não foi atingido.
  • Se o paciente foi diagnosticado com dengue em 01/01/2022 e a data do boletim é de 20/01/2022, ou seja, 20 dias de intervalo, logo, este paciente NÃO ENTRA na estatística, pois, o período de 15 dias já foi ultrapassado e, desta forma, entende-se que este paciente esteja curado da dengue.



Casos de Dengue por Bairro/Distritos

Bairro/Distrito Positivos Positivos Clínicos (Não Coletaram) Aguardando Resultado
Jardim Alvorada 1 - -
Jardim Novo Europa 15 5 1
Ruy Charles 3 6 -
Conj. Hab. Paulo Paulozzi 15 5 1
Vila Martins 4 1 -
Vila Guaçú 12 4 -
Jardim Universitário 20 10 -
Jardim Santa Helena 2 2 1
Vila Yolanda 4 3 -
Jardim Primavera 15 6 -
Centro 8 1 2
Assentamento Conquista 24 1 1
Vila Industrial 6 - -
Parque Maria Adelina 11 6 -
Vila Nova 10 5 -
Padre Max 4 5 1
Vila Tereza 4 1 -
Saltinho 3 - -
Bartira 1 - -
Vila Cantizani 9 2 -
Vila Rigueti 5 4 -
Rural 14 3 1
Gardênia 13 2 -
Jardim Europa I 6 1 1
Jardim Europa II 2 1 1
Altino Severo Lins 8 4 -
Jardim América 4 4 -
Jardim Paraíso 4 4 -
Maria Rieli Ciambeli 2 3 -
Parque dos Pioneiros 10 3 -
Jardim Colina 1 - -
Novo Cruzado 2 3 -
Jardim Planalto 4 2 -
Res. Doninho - 1 -
Res. São Bernardo 3 1 -
Agissê - 1 -
Casa de Repouso 1 - -
Jardim Regina 2 2 -
Jardim Real - 1 -
Elizia I - 1 -
Conj. Hab. Paulo Carlos Khun - 1 -
Bairro da Estação - 1 -
Conj. Dr. ney. Marques Gomes 4 - -
São Pedro - - -
Trebesquim - 1 -
Balneário - - -
Vila Luar - 1 -
Santa Rita do Pardo*** 1 - -
Dona Antônia - 1 -
Total 257 109 10
***Paciente notificada na cidade de Santa Rita do Pardo, porém mora em Rancharia


Mapa de casos por quadras

CLIQUE NA QUADRA PARA VISUALIZAR AS QUANTIDADES


Sem Suspeitos ou Confirmados

Somente Suspeitos

De 1 a 2 Confirmados

3 ou mais Confirmados






Total acumulado de casos de 01/01/2022 até 09/01/2023

Casos confirmados

4

Exames negativos

0

Óbitos

0

OBS: O total acumulado é referente ao período de 01/01/2022 até a data do boletim.
Assim, com base no tempo médio de sobrevida do vírus no organismo, entende-se que a grande maioria dos casos registrados já estão CURADOS, exceto os óbitos.


AVISO IMPORTANTE: Os dados só estão contabilizados com os exames que chegaram na Secretaria Municipal de Saúde.
Se você está com dengue ou possui sintomas, leve o seu caso ao conhecimento da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua Duque de Caxias, nº 740 - CSU/Centro, no HMR - Hospital e Maternidade de Rancharia ou na ESF do seu bairro.

OS DADOS DO BOLETIM SÃO ATUALIZADOS TODA SEGUNDA-FEIRA

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SAIBA MAIS SOBRE A DENGUE

O que é dengue?


Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus. Arbovírus são vírus transmitidos por picadas de insetos, especialmente os mosquitos. Existem quatro tipos de vírus de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4 sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele.

O transmissor (vetor) da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis, porém as pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.


Quais são os sintomas da dengue?


Os principais sintomas da dengue são:

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).


São sinais de alarme da dengue os seguintes sintomas:


Dengue tem cura?


A dengue, na maioria dos casos, tem cura espontânea depois de 10 dias. A principal complicação é o choque hemorrágico, que é quando se perde cerca de 1 litro de sangue, o que faz com que o coração perca capacidade de bombear o sangue necessário para todo o corpo, levando a problemas graves em vários órgãos e colocando a vida da pessoa em risco.

Como toda infecção, pode levar ao desenvolvimento Síndrome de Gulliain-Barre, encefalite e outras complicações neurológicas.


Transmissão da dengue


A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea pode transmitir o vírus para outras pessoas. Há registro de transmissão por transfusão sanguínea.

Não há transmissão da mulher grávida para o feto, mas a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além da gestante estar mais exposta para desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte. Por isso, é importante combater o mosquito da dengue, fazendo limpeza adequada e não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas, pneus ou outros recipientes que possam servir de reprodução do mosquito Aedes Aegypti.


Em populações vulneráveis, como crianças e idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar ao quadro grave ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa.

ATENÇÃO: A dengue não é transmissível de pessoa a pessoa e não provoca sequelas, se tratada corretamente.

Como é feito o diagnóstico da dengue?


O diagnóstico da dengue é clínico e feito por um médico. É confirmado com exames laboratoriais de sorologia, de biologia molecular e de isolamento viral, ou confirmado com teste rápido (usado para triagem).

A sorologia é feita pela técnica MAC ELISA, por PCR, isolamento viral e teste rápido. Todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de confirmação da doença, a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde em até 24 horas.

Como é feito o tratamento da dengue?


Não existe tratamento específico para a dengue. Em caso de suspeita é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico.

A assistência em saúde é feita para aliviar os sintomas. Estão entre as formas de tratamento:

Como prevenir a dengue?


A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas pláticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia - quando os mosquitos são mais ativos - proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

No momento, só existe uma vacina contra dengue registrada na Anvisa, que esta disponível na rede privada. Ela é usada em 3 doses no intervalo de 1 ano e só deve ser aplicada, segundo o fabricante, a OMS e a ANVISA, em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue.

Esta vacina não está disponível no SUS, mas o Ministério da Saúde acompanha os estudos de outras vacinas.

IMPORTANTE: Manter a higiene dos locais e evitar a água parada é a melhor forma, por isso é fundamental e essencial a participação consciente e diária de toda a população.


Dicas para os viajantes


A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão coincide com o verão, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos. Para quem vai viajar e deixar a casa fechada, a orientação é não deixar oportunidade para o vetor se proliferar.

Medidas simples pode ser adotadas, como substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia; deixar a caixa d´água tampada; cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover do ambiente todo material que possa acumular água (garrafas pet, latas e pneus).

AVISO IMPORTANTE: A Prefeitura Municipal e Secretaria Municipal de Saúde informam que a divulgação de dados sobre a epidemia de dengue em Rancharia ocorrerá mediante confirmação de dados, não sendo emitido por redes sociais ou sites não oficiais.

Saiba mais sobre a dengue


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